Renata Galdino
terça-feira, 28 de maio de 2013
Exercícios sobre fenômenos ópticos
01.
(PUC)
Um pedaço de tecido vermelho, quando observado numa sala iluminada com luz
azul, parece:
a)
preto
b)
branco
c)
vermelho
d)
azul
e)
amarelo
02.
(FCC)
Uma sala é iluminada por uma única fonte de luz. A sombra de um objeto
projetada na parede apresenta uma região de penumbra. Esta observação permite
concluir que a fonte de luz:
a)
tem dimensões maiores que as do objeto;
b)
tem dimensões menores que as do objeto;
c)
não é elétrica;
d)
não é monocromática;
e)
não é pontual.
03.
(FUVEST)
Num dia sem nuvens, ao meio-dia, a sombra projetada no chão por ume esfera de
1,0cm de diâmetro é bem nítida se ela estiver a 10cm do chão. Entretanto, se a
esfera estiver a 200cm do chão, sua sombra é muito pouco nítida. Pode-se
afirmar que a causa principal do efeito observado é que:
a)
o Sol é uma fonte extensa de luz;
b)
o índice de refração do ar depende da temperatura;
c)
a luz é um fenômeno ondulatório;
d)
a luz do Sol contém diferentes cores;
e)
a difusão da luz no ar "borra" a sombra.
04.
(UNICAMP)
O efeito das fases da Lua pode ser atribuído essencialmente à:
a)
Reflexão da luz do Sol na Lua.
b)
Refração da luz do Sol na Lua.
c)
Reflexão da luz do Sol na Terra.
d)
Refração da luz do Sol na Terra.
e)
Sombra da Terra sobre a Lua.
05.
(UFPB)
As folhas de uma árvore, quando iluminadas pela luz do Sol, mostram-se verdes
porque:
a)
refletem difusamente a luz verde do espectro solar;
b)
absorvem somente a luz verde do espectro solar;
c)
refletem difusamente todas as cores do espectro solar, exceto o verde;
d)
difratam unicamente a luz verde do espectro solar;
e)
a visão humana é mais sensível a essa cor.
06.
(UEFS)
Uma bandeira do Brasil é colocada em um ambiente completamente escuro e
iluminada com luz monocromática verde. Nessa situação, ela será vista, por uma
pessoa de visão normal, nas cores:
a)
verde e amarela
b)
verde e branca
c)
verde e preta
d)
verde, preta e branca
e)
verde, amarela e branca.
07.
(UFES)
Um objeto amarelo, quando observado em uma sala iluminada com luz monocromática
azul, será visto:
a)
amarelo
b)
azuls
c)
preto
d)
violeta
e)
vermelho
Resolução:
01
- A 02 - E 03 - A 04 - A 05 - A 06 - C 07 - C
Renata Galdino
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Ilusões
Algumas pessoas simplesmente não conseguem entender ilusões ópticas.
A ilusão abaixo brinca com o ângulo com a qual a cena foi filmada, dando a impressão de que o cubo está flutuando.
Mantenha os olhos fixos na cruz branca que aparece no centro da imagem e veja como os rostos das celebridades ficam distorcidos :
Isamayra Germano
A ilusão abaixo brinca com o ângulo com a qual a cena foi filmada, dando a impressão de que o cubo está flutuando.
Mantenha os olhos fixos na cruz branca que aparece no centro da imagem e veja como os rostos das celebridades ficam distorcidos :
Isamayra Germano
domingo, 26 de maio de 2013
Mas o que é a tal da "ilusão de óptica" ?
Na ilusão de ótica, a visão humana é enganada, fazendo com que a pessoa enxergue um objeto que não está presente, tendo, assim, uma falsa visão.
O que você vê na imagem? Um sapo ou um cavalo?
Em algum momento você já deve ter se deparado com alguma foto ou imagem de uma ilusão de óptica. Ela mexe bastante com nosso inconsciente, pois muitas vezes ficamos por algum tempo sem saber o que está ocorrendo.
Damos o nome de ilusão de óptica às ilusões que enganam o nosso sistema visual. A ilusão faz com que enxerguemos qualquer coisa que não esteja presente ou faz com que enxerguemos imagens de uma forma errada.
A imagem de um objeto, transmitida pela visão ao cérebro, é decodificada e interpretada. Porém, em determinadas condições, essa interpretação pode ser errônea, pois temos certa dificuldade em comparar ângulos, comprimentos e distâncias. A essa interpretação errônea do que vemos damos o nome de ilusão de óptica.
Vejamos alguns exemplos:
Olhando para os dois segmentos de reta da figura abaixo, à primeira vista poderíamos concluir (erroneamente) que eles possuem comprimentos diferentes. Entretanto, com o auxílio de uma régua você perceberá que eles são congruentes.
Quanto à figura abaixo, observamos que os dois segmentos GF e MN parecem ter comprimentos diferentes. Novamente, com o auxílio de uma régua, você verá que são congruentes.
Uma figura propositalmente desenhada com erros de perspectiva também pode levar a uma ilusão de óptica. Na figura abaixo, uma pessoa que descesse as escadas estaria ao nível do chão. Mas, como a imagem foi elaborada para que nossos olhos não consigam desvendar o mistério, dizemos que estamos diante de uma ilusão de óptica.
Relatividade (1953), de M. C. Escher
Isamayra Germano
Cor da luz
A cor da luz pode ser classificada em
monocromática e policromática. A luz branca, por exemplo, sofre refração e
decompõe-se nas cores do arco-íris.
O disco de Newton é composto pelas cores do arco-íris
Na figura acima temos o que chamamos de Disco de Newton, composto por diferentes cores.
Quando olhamos para um abacate,
enxergamos a cor verde pelo fato de ele absorver todas as outras cores e
refletir apenas o verde. Esse fato acontece com todas as cores (vermelha,
amarela, azul etc.). Agora, quando um objeto possui cor branca é porque ele
reflete todas as cores que incidem sobre ele.
Sendo assim, podemos dizer que a luz
proveniente do Sol e que chega até à Terra é uma soma de todas as cores.
Conhecemos essa soma de cores como sendo a emissão de luz branca. Quando o Sol
ou uma lâmpada incandescente (aquelas de filamento) emite luz, portanto,
dizemos que a luz que provém do Sol ou da lâmpada emite luz branca.
É através de uma simples experiência
que podemos evidenciar que tanto a luz que vem do Sol quanto a luz emitida por
uma lâmpada de filamento correspondem à soma de cores de luz. Para isso, basta
que a luz incida sobre um prisma, para vermos que a luz se decompõe
em diversas cores. O mesmo fato acontece na formação do arco-íris.
Ao sofrer refração na superfície do prisma, a luz se decompõe em uma infinidade
de cores.
Nesses dois fenômenos de decomposição
da luz branca, prisma e arco-íris, as cores de luz que mais se destacam são
somente sete. Essas cores são também as cores componentes do arco-íris.
Seguindo sempre essa ordem de decomposição, são elas: vermelha,
alaranjada, amarela, verde, azul, anil evioleta.
A partir da construção do disco de
Newton, podemos verificar que a luz branca é um somatório das cores do
arco-íris. Na figura acima temos um exemplo de modelo de um disco de Newton.
Após construí-lo, basta girá-lo rapidamente para ver que, quando em alta rotação,
as diversas cores se compõem em uma única cor branca.
No estudo da luz, podemos
classificá-la quanto à quantidade de cores:
Damos o nome de luz
monocromática à luz que é constituída por uma única cor, como, por
exemplo, a luz amarela, que é emitida pelo vapor de sódio, contido nas lâmpadas
de vapor de sódio.
Damos o nome de luz
policromática à luz que é constituída por duas ou mais cores, como a
luz branca do Sol.
Como mencionamos anteriormente, a luz
se decompõe através do fenômeno físico denominado refração.
Portanto, cada cor decomposta possui uma velocidade de propagação diferente
quando incidida no vidro.
Por exemplo, a cor vermelha é a cor
que mais sofre desvio quando sofre refração na superfície do prisma. De tal
modo, é a luz que possui a maior velocidade de propagação. Por outro lado, a
luz que menos se desvia quando sofre refração é a luz violeta; sendo assim,
dizemos que ela é a luz que tem a menor velocidade de propagação dentre as
demais cores do espectro.
A velocidade da luz depende do meio
onde ela está se propagando. Assim, na refração geralmente ocorre mudança na
velocidade de propagação da luz no meio onde incide.
Conforme determinações experimentais,
a luz, representada pela letra c, propagando-se no vácuo,
possui velocidade de aproximadamente:
c=3 x 108 m/s
É de suma importância lembrar que a
velocidade de propagação da luz em outros meios apresenta valor menor que seu
valor quando se propaga no vácuo.
Samuel Frota
As Leis da Refração da Luz
Fenômeno da Refração da Luz
Defini-se refração da luz a mudança de velocidade de propagação, como
consequência da mudança de meio de propagação. Ou seja, quando um raio de luz
muda de um meio para outro, com índices de refração diferentes, ele sofre um
desvio, aproximando-se ou afastando-se da normal.
1ª Lei da Refração
O raio incidente I, a normal N e o raio refratado R, pertencem ao mesmo plano, denominado plano de incidência da luz, ou seja, o raio incidente, a reta normal e o raio refratado são coplanares.
1ª Lei da Refração
O raio incidente I, a normal N e o raio refratado R, pertencem ao mesmo plano, denominado plano de incidência da luz, ou seja, o raio incidente, a reta normal e o raio refratado são coplanares.
Raios de luz no mesmo plano
2ª Lei da Refração
Para cada par de meios e para cada luz monocromática que se refrata é constante o produto do seno do ângulo que o raio forma com a normal e o índice de refração do meio em que o raio se encontra.
Essa lei é conhecida como lei de Snell-Descartes.
A segunda lei da refração é expressa matematicamente pela equação:
Como o ângulo de incidência (i) se forma no meio (1) e o ângulo de refração (r)
se forma no meio (2), verificamos que o produto do índice de refração absoluto
do meio pelo seno do ângulo formado com aquele meio é sempre constante.
n1 . sen i = n2 . sen r
Para pequenos ângulos de incidência (imáx. = 5º), temos que o seno do
ângulo de incidência é igual ao seno do ângulo de refração.
sen i ≈ sen r
Samuel Frota
Acomodação visual
Na Física chamamos de acomodação
visual o mecanismo fisiológico que permite ao órgão visual adaptação necessária
para que se tenha uma visão nítida a diversas distâncias.
Um corpo em um ponto muito distante, como o navio na linha do horizonte, é dito no infinito
Nos estudos sobre Óptica vimos
diversos conceitos, como o princípio de propagação retilínea da luz, espelhos,
formação de imagem em um espelho, lentes em geral etc. Mas na Óptica um assunto
que desperta muito interesse é o estudo relacionado à visão. Graças à visão
conseguimos ver os objetos à nossa volta, as pessoas, os carros etc. Sendo
assim, podemos dizer que a principal finalidade do estudo da Óptica é o entendimento
da visão humana.
Veja a figura acima: nela há um barco
bem distante. Suponha estar em uma praia observando o barco da figura acima.
Nesse caso, você não hesitará em dizer que o navio está longe. Sendo assim,
quando você pode fazer esta afirmação, “o navio está muito longe”, você pode
falar que ele se encontra no infinito. Diz-seinfinito pelo fato de
a distância que separa você do navio ser bem maior se comparada às dimensões
dos elementos de seus olhos.
Nesse caso, quando observa o navio,
você o enxerga porque os raios de luz que saem do barco chegam aos seus olhos.
Por estarem muito longe, tais raios de luz chegam praticamente paralelos a
eles. Não se esqueça de que o foco imagem se localiza na retina. Sendo assim,
veja a ilustração abaixo, onde há a representação de um objeto colocado a 25 cm
de distância de um olho. Observe então o comportamento dos raios de luz que
partem do objeto em direção ao olho.
Nessa ilustração também podemos dizer
que o objeto encontra-se no infinito. Sendo assim, nossos olhos não fazem força
muscular para enxergar o objeto, portanto temos a sensação de descanso nos
olhos. Ao ponto mais distante de nossos olhos e que ainda nos permite enxergar
um objeto qualquer damos o nome de ponto remoto. Portanto, diante
disso, podemos afirmar que o ponto remoto do olho humano em geral se encontra
no infinito.
Agora pense na seguinte situação: a
cada intervalo de tempo o barco se aproxima da praia. Assim sendo, podemos
dizer que ele está se aproximando de você que está à beira da praia. Dependendo
da aproximação do navio, você continuará a enxergá-lo com perfeição; ou, caso
se aproxime muito, você encontrará certa dificuldade para enxergá-lo. Sendo
assim, a distância mínima a que um objeto pode estar para ser visto
nitidamente, sem ficar fora de foco, é de 25 cm, para um olho
humano adulto normal. Essa distância mínima em que um objeto é visto
nitidamente é chamada de ponto próximo. Veja a ilustração abaixo:
Realizando uma simples experiência
você pode tentar localizar o seu ponto próximo. Vejamos, então: pegue uma
caneta ou um lápis. Agora, segure-o a uma determinada distância de apenas um de
seus olhos. Olhe diretamente e constantemente para a ponta do lápis. Depois,
vagarosamente, vá aproximando-a de seu rosto, verificando qual é a menor
distância de seu olho que ainda permite enxergá-la com nitidez. Com essa
experiência você pode verificar que distâncias menores que essa proporcionam
imagens não nítidas, borradas.
A fim de tentar manter sempre nítida
a imagem de um objeto muito próximo de nossos olhos podemos sentir grande
esforço muscular na região. Podemos verificar esse cansaço quando fazemos
leituras longas. Sendo assim, após leituras longas é recomendável fixar a visão
em um ponto remoto, ou seja, um ponto mais distante dos olhos para lhes
proporcionar descanso.
Samuel Frota
A Experiência de Young
Esquema da experiência de Young.
Isaac Newton, o autor das leis que
explicam as causas e efeitos dos movimentos, acreditava que a luz era formada
por corpúsculos, e que os principais fenômenos óticos podiam ser explicados
utilizando a teoria corpuscular. Christiaan Huygens era contrário à visão que
Newton tinha. Ele defendia a teoria ondulatória, no entanto, a teoria de Newton
prevaleceu por séculos em razão da sua autoridade científica. Foi só no início
do século XIX que Thomas Young realizou um experimento e resolveu a questão
favorável a Huygens.
A primeira demonstração experimental de que a luz é uma onda foi realizada no ano de 1801 pelo médico, cientista e físico inglês Thomas Young. Ele se interessou pelo estudo dos fenômenos luminosos e foi o primeiro a propor que as ondas luminosas são transversais e não longitudinais, como alguns cientistas acreditavam.
Young, com um experimento brilhante, descobriu um método para obter duas fontes de luz em fase. Thomas fez com a luz produzida por uma fonte luminosa fosse difratada ao passar por um pequeno orifício. Após ser difratada, a onda luminosa se propagava em direção a dois outros pequenos orifícios, onde sofria novamente o fenômeno da difração. Com isso, surgiam duas novas ondas luminosas que se propagavam com fases constantes. Finalmente, essas duas ondas atingiam um anteparo (alvo) onde era possível ver a existência de regiões claras e escuras. As regiões escuras correspondiam às interferências destrutivas, enquanto que as regiões claras correspondiam às interferências construtivas.
A experiência realizada por Young teve grande repercussão entre os cientistas, pois ele mostrou que é possível obter interferência com a luz, e dessa forma demonstrou, de forma quase definitiva, que a luz é um fenômeno ondulatório.
A primeira demonstração experimental de que a luz é uma onda foi realizada no ano de 1801 pelo médico, cientista e físico inglês Thomas Young. Ele se interessou pelo estudo dos fenômenos luminosos e foi o primeiro a propor que as ondas luminosas são transversais e não longitudinais, como alguns cientistas acreditavam.
Young, com um experimento brilhante, descobriu um método para obter duas fontes de luz em fase. Thomas fez com a luz produzida por uma fonte luminosa fosse difratada ao passar por um pequeno orifício. Após ser difratada, a onda luminosa se propagava em direção a dois outros pequenos orifícios, onde sofria novamente o fenômeno da difração. Com isso, surgiam duas novas ondas luminosas que se propagavam com fases constantes. Finalmente, essas duas ondas atingiam um anteparo (alvo) onde era possível ver a existência de regiões claras e escuras. As regiões escuras correspondiam às interferências destrutivas, enquanto que as regiões claras correspondiam às interferências construtivas.
A experiência realizada por Young teve grande repercussão entre os cientistas, pois ele mostrou que é possível obter interferência com a luz, e dessa forma demonstrou, de forma quase definitiva, que a luz é um fenômeno ondulatório.
Samuel Frota
A Dispersão da Luz Branca
Decomposição da luz no prisma
A dispersão é um fenômeno óptico que
consiste na separação da luz branca, ou seja, separação da luz solar em várias
cores, cada qual com uma frequência diferente. Esse fenômeno pode ser observado
em um prisma de vidro, por exemplo. O célebre físico e matemático, Isaac
Newton, observou esse fenômeno e no ano de 1672 publicou um trabalho, no qual
apresentava suas ideias sobre a natureza das cores. A interpretação sobre a
dispersão da luz e a natureza das cores, dada por Isaac Newton, é aceita até
hoje, fato esse que não ocorreu com o modelo corpuscular da luz elaborado por
esse mesmo cientista.
Esse fenômeno ocorre em razão da
dependência da velocidade da onda com a sua frequência. Quando a luz se propaga
e muda de um meio para outro de desigual densidade, as ondas de diferentes
frequências tomam diversos ângulos na refração, assim sendo, surgem várias
cores. Newton não foi o primeiro a perceber esse acontecimento. Muito antes
dele já se tinha o conhecimento que a luz branca, ao atravessar um prisma com
densidade diferente a do ar, originava feixes coloridos de maior ou menor
intensidade. Antes de Newton, acreditava-se que a luz, oriunda do Sol, era pura
e que o surgimento das cores ocorria em razão das impurezas que o feixe de luz
recebia ao atravessar o vidro.
Isaac Newton trabalhou no polimento de peças de vidro e obteve um prisma retangular com o qual realizou um experimento que ele já tinha conhecimento. Newton descreveu seu procedimento experimental da seguinte forma: “...tendo escurecido o meu quarto, fiz um pequeno orifício na janela, de modo a deixar penetrar uma pequena quantidade conveniente de luz solar. Coloquei o prisma em frente ao orifício, de maneira que a luz, ao se refratar, indicasse na parede oposta. Foi um agradável divertimento observar as intensas e vivas cores ali projetadas...”. Dessa forma esse cientista utilizou, pela primeira vez, o vocábulo spectrum para fazer referência ao conjunto de cores que tinham se formado.
Newton não concordava com a ideia de que a luz era pura e que a cores se formavam em virtude de impurezas que eram acrescentadas a ela. Crendo que essa ideia era falsa, ele realizou outro experimento para mostrar que esse pensamento estava incorreto. O que ele fez foi fazer com que apenas uma das cores passasse através de um segundo prisma, também de vidro. Feito isso, percebeu que o feixe luminoso não sofria nenhuma alteração e, dessa forma, constatou que um prisma não acrescentava nada ao feixe luminoso que passa através dele. Mas ainda faltava uma explicação concreta para esse fenômeno. Assim ele lançou a hipótese de que a luz não era pura, mas sim formada pela superposição ou mistura de todas as cores do espectro. E ao passar por um prisma de vidro sofria o fenômeno da difração, que é a decomposição da luz branca em várias cores. Ainda hoje essas ideias de Newton são aceitas e amplamente apresentadas.
Isaac Newton trabalhou no polimento de peças de vidro e obteve um prisma retangular com o qual realizou um experimento que ele já tinha conhecimento. Newton descreveu seu procedimento experimental da seguinte forma: “...tendo escurecido o meu quarto, fiz um pequeno orifício na janela, de modo a deixar penetrar uma pequena quantidade conveniente de luz solar. Coloquei o prisma em frente ao orifício, de maneira que a luz, ao se refratar, indicasse na parede oposta. Foi um agradável divertimento observar as intensas e vivas cores ali projetadas...”. Dessa forma esse cientista utilizou, pela primeira vez, o vocábulo spectrum para fazer referência ao conjunto de cores que tinham se formado.
Newton não concordava com a ideia de que a luz era pura e que a cores se formavam em virtude de impurezas que eram acrescentadas a ela. Crendo que essa ideia era falsa, ele realizou outro experimento para mostrar que esse pensamento estava incorreto. O que ele fez foi fazer com que apenas uma das cores passasse através de um segundo prisma, também de vidro. Feito isso, percebeu que o feixe luminoso não sofria nenhuma alteração e, dessa forma, constatou que um prisma não acrescentava nada ao feixe luminoso que passa através dele. Mas ainda faltava uma explicação concreta para esse fenômeno. Assim ele lançou a hipótese de que a luz não era pura, mas sim formada pela superposição ou mistura de todas as cores do espectro. E ao passar por um prisma de vidro sofria o fenômeno da difração, que é a decomposição da luz branca em várias cores. Ainda hoje essas ideias de Newton são aceitas e amplamente apresentadas.
Samuel Frota
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Fique mais informado
Aplicações de óptica
A aplicação dos conhecimentos sobre refração e reflexão da luz no cotidiano é muito grande.
-Holofotes,lâmpadas espelhadas ou com espelhos esféricos concentram melhor a luz emitida nos bulbos e filamentos.
-O fato de imagens reais poderem ser projetadas em anteparos ou telas através de lentes convergentes viabilizou a construção de máquinas fotográficas, projetores de slides e filmes. No projetor de slides um espelho esférico e um conjunto de lentes auxiliam a concentração da luz no fotograma, cuja figura é ampliada na tela graças à lente seguinte.
- Aproveitando as propriedades da máquina fotográfica e dos projetores,o arquivamento de documentos ganhou mais uma tecnologia, a microfilmagem.
Isamayra Germano
Execícios com Resolução - Para Refletir!
Reflexão da Luz
Exercício
de física resolvido. Questão que exige conhecimentos de óptica geométrica: espelhos planos, reflexão da
luz.
(Reflexão da luz 01) O ângulo entre um raio de luz que incide em um espelho plano e a normal à superfície do espelho é igual a 35°. Para esse caso, o ângulo entre o espelho e o raio refletido é igual a:
a) 20°
b) 35°
c) 45°
d) 55°
e) 65°
(Reflexão da luz 01) O ângulo entre um raio de luz que incide em um espelho plano e a normal à superfície do espelho é igual a 35°. Para esse caso, o ângulo entre o espelho e o raio refletido é igual a:
a) 20°
b) 35°
c) 45°
d) 55°
e) 65°
Resolução
Sabemos,
pelas leis da reflexão, que o ângulo de incidência é igual ao ângulo de
reflexão:
i = r
logo,
r = 35°
Para encontrar o ângulo entre o espelho e o raio refletido (a), basta encontrar o complemento de r. Pois o ângulo entre a reta normal e o espelho é igual a 90°.
a + r = 90
a + 35 = 90
a = 90 – 35
a = 55°
resposta do exercício: alternativa d.
i = r
logo,
r = 35°
Para encontrar o ângulo entre o espelho e o raio refletido (a), basta encontrar o complemento de r. Pois o ângulo entre a reta normal e o espelho é igual a 90°.
a + r = 90
a + 35 = 90
a = 90 – 35
a = 55°
resposta do exercício: alternativa d.
Espelho plano
Exercício
de física resolvido. Questão que exige conhecimentos de óptica geométrica:
espelhos planos.
(Espelho Plano 01) Uma pessoa está parada em frente a um grande espelho plano, observando a sua própria imagem, e começa a se lembrar dos conceitos aprendidos no ensino médio, na disciplina de física. Levando em conta que se trata de um espelho plano, analise as afirmações a seguir:
I. A imagem tem as mesmas dimensões do objeto.
II. A imagem e o objeto estão simetricamente colocados em relação ao plano do espelho.
III. A imagem formada é real e menor que o objeto.
IV. A imagem e o objeto apresentam formas contrárias, isto é, são figuras enantiomorfas.
Estão corretas:
a) apenas I e II
b) apenas III e IV
c) apenas I, II e IV
d) I, II, III
e) I, II, III e IV
(Espelho Plano 01) Uma pessoa está parada em frente a um grande espelho plano, observando a sua própria imagem, e começa a se lembrar dos conceitos aprendidos no ensino médio, na disciplina de física. Levando em conta que se trata de um espelho plano, analise as afirmações a seguir:
I. A imagem tem as mesmas dimensões do objeto.
II. A imagem e o objeto estão simetricamente colocados em relação ao plano do espelho.
III. A imagem formada é real e menor que o objeto.
IV. A imagem e o objeto apresentam formas contrárias, isto é, são figuras enantiomorfas.
Estão corretas:
a) apenas I e II
b) apenas III e IV
c) apenas I, II e IV
d) I, II, III
e) I, II, III e IV
Resolução
I – correta
II – Correta
III – Errada, porque a imagem no espelho plano é virtual e do mesmo tamanho que o objeto.
IV – Correta
Resposta alternativa c.
I – correta
II – Correta
III – Errada, porque a imagem no espelho plano é virtual e do mesmo tamanho que o objeto.
IV – Correta
Resposta alternativa c.
Óptica geométrica
Exercício
de física resolvido. Questão que exige conhecimentos de óptica geométrica.
(Óptica geométrica 01) O professor pede aos grupos de estudo que apresentem à classe suas principais conclusões sobre os fundamentos para o desenvolvimento do estudo da óptica geométrica.
Grupo I. Os feixes de luz podem apresentar-se em raios paralelos, convergentes ou divergentes.
Grupo II. Os fenômenos de reflexão, refração e absorção ocorrem isoladamente e nunca simultaneamente.
Grupo III. Enquanto num corpo pintado de preto fosco predomina a absorção, em um corpo pintado de branco predomina a difusão.
Grupo IV. Os raios luminosos se propagam em linha reta nos meios homogêneos e transparentes.
São corretas as conclusões dos grupos:
a) apenas I e III
b) apenas II e IV
c) apenas I, III e IV
d) II, III, IV
e) I, II, III e IV
(Óptica geométrica 01) O professor pede aos grupos de estudo que apresentem à classe suas principais conclusões sobre os fundamentos para o desenvolvimento do estudo da óptica geométrica.
Grupo I. Os feixes de luz podem apresentar-se em raios paralelos, convergentes ou divergentes.
Grupo II. Os fenômenos de reflexão, refração e absorção ocorrem isoladamente e nunca simultaneamente.
Grupo III. Enquanto num corpo pintado de preto fosco predomina a absorção, em um corpo pintado de branco predomina a difusão.
Grupo IV. Os raios luminosos se propagam em linha reta nos meios homogêneos e transparentes.
São corretas as conclusões dos grupos:
a) apenas I e III
b) apenas II e IV
c) apenas I, III e IV
d) II, III, IV
e) I, II, III e IV
ResoluçãoI – correta
II – Errada. Os fenômenos de reflexão, refração e absorção ocorrem simultaneamente.
III – Correta
IV – Correta
Resposta alternativa c.
II – Errada. Os fenômenos de reflexão, refração e absorção ocorrem simultaneamente.
III – Correta
IV – Correta
Resposta alternativa c.
Defeitos da visão
Exercício
de física resolvido. Questão que exige conhecimentos de óptica geométrica,
óptica da visão, lentes, defeitos da visão.
(Defeitos da Visão 01) A receita de óculos para um míope indica que ele deve usar “lentes de 2,0 graus”, isto é, o valor da vergência das lentes deve ser 2,0 dioptrias. Podemos concluir que as lentes desses óculos devem ser:
a) convergentes, com 2,0 m de distância focal.
b) convergentes, com 5,0 cm de distância focal.
c) divergentes, com 2,0 m de distância focal.
d) divergentes, com 20 cm de distância focal.
e) divergentes, com 50 cm de distância focal.
(Defeitos da Visão 01) A receita de óculos para um míope indica que ele deve usar “lentes de 2,0 graus”, isto é, o valor da vergência das lentes deve ser 2,0 dioptrias. Podemos concluir que as lentes desses óculos devem ser:
a) convergentes, com 2,0 m de distância focal.
b) convergentes, com 5,0 cm de distância focal.
c) divergentes, com 2,0 m de distância focal.
d) divergentes, com 20 cm de distância focal.
e) divergentes, com 50 cm de distância focal.
Resolução
Para
a correção da miopia utilizamos lentes divergentes. As lentes divergentes vão
aproximar da retina as imagens dos objetos distantes. C = -2,0 diA vergencia (C) de uma lente é dada pelo inverso da distância focal, logo:
C = 1 / f
f = 1 / C
f = 1 / -2
f = - 0,5m ou f = - 50 cm
resposta do exercício: alternativa e.
Renata Galdino
terça-feira, 21 de maio de 2013
Luz em zig zag
Experiência de Física sobre refração da luz e reflexão total realizado com um ponteiro laser, água com algumas gotas de leite e de fumo.
Ana Letícia
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Exercícios
http://pt.scribd.com/doc/142393364/exercicios
Aqui você encontrará uma lista de exercícios para que você possa resolver e testar seus conhecimentos ! - Boom desempenho!
Respostas do exercício : http://pt.scribd.com/doc/142664339/Respostas-planeta-optica
Aqui você encontrará uma lista de exercícios para que você possa resolver e testar seus conhecimentos ! - Boom desempenho!
Respostas do exercício : http://pt.scribd.com/doc/142664339/Respostas-planeta-optica
Por : Isamayra Germano
domingo, 19 de maio de 2013
A luz no espectro eletromagnético
Distribuindo as várias ondas eletromagnéticas segundo sua frequência ou comprimento de onda, obtemos o ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO.
Toda onda eletromagnética se propaga no vácuo,transportando energia com velocidade aproximada de 300 000 km/s. Apenas uma faixa muito pequena do espectro é notada pela visão humana, a qual compreende o espectro de frequência de 4,3 . 1014 Hz a 7,5 . 1014 Hz. Apesar de esse intervalo conter 44% da emissão eletromagnética solar, para outras estrelas esse valor pode ser menor.
As demais ondas do espectro possuem várias aplicações e são invisíveis ao olho humano, sendo detectadas por filmes ou sensores de radiação infravermelha,ultravioleta e raios x. Por transportarem energia, as ondas eletromagnéticas também são chamadas radiações e , quanto maior a frequência, maior sua energia. A radiação gama, por exemplo, é prejudicial às células sadias do corpo, mas funciona como terapia para eliminação de células cancerosas.
Isamayra Germano
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Fenômenos Luminosos
Reflexão
Quando os raios de luz incidem em uma superfície, eles podem
ser refletidos regular ou difusamente, refratados ou absorvidos pelo meio em
que incidem. A reflexão regular ocorre quando um raio de luz incide sobre uma
superfície e é refletido de forma cilíndrica, diferentemente da reflexão
difusa, onde os feixes de luz são refletidos em todas as direções.
Refração
A refração da luz ocorre quando os feixes de luz mudam de
velocidade e de direção quando passam de um meio para outro. A absorção é o
fenômeno onde as superfícies absorvem parte ou toda a quantidade de luz que é
incidida.
Polarização
As fontes luminosas geralmente emitem luzes formadas por
ondas eletromagnéticas que vibram em várias direções, nessas há sempre um plano
perpendicular para cada raio de onda luminosa. Essa luz é chamada de luz
natural ou luz não polarizada.
Na natureza existem substâncias que ao serem atravessadas
pelos feixes de luz deixam passar apenas uma parte da onda luminosa. Desse
acontecimento ocorre um fenômeno chamado de polarização da luz. A luz natural
que antes se propagava em todos os planos, agora passa a se propagar em um
único plano.
Os polarizadores funcionam como uma fenda permitindo que a
luz passe somente em um plano. Se acontecer de dois polarizadores estarem
alinhados na mesma direção, a luz passa pelo primeiro, mas no segundo não se vê
nada, pois não haverá emergência de luz. O acontecimento da polarização da luz
dá evidências claras de que ela é formada por ondas transversais. Dessa
maneira, esse fenômeno só pode acontecer com esse tipo de onda, assim podemos
concluir que com as ondas sonoras não acontece polarização, pois as mesmas são
do tipo longitudinal.
Difração
A difração é um fenômeno tipicamente ondulatório. As ondas
na água, ao passar pelo orifício de um anteparo, abrem-se ou difratam-se,
formando um feixe divergente.
Em 1803, Young
realizou uma experiência demonstrando que a luz possuía natureza ondulatória.
Ele a fez passar por uma abertura estreita e constatou que, num anteparo
instalado do outro lado, não surgia simplesmente uma linha nítida, mas sim um
conjunto de faixas luminosas de diferentes intensidades. Isso mostrava que a
luz sofria difração, tal como ocorria com as ondas sonoras ou as de um lago. Se
ela fosse constituída de partículas, esse comportamento seria impossível. A
difração também ocorre quando as ondas encontram um pequeno obstáculo – elas se
abrem e tendem a contorná-lo.
Ana Letícia
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