domingo, 18 de agosto de 2013

Para Pensar um pouco

QUESTÕES SOBRE ÓPTICA

1-(UEFS) Uma bandeira do Brasil é colocada em um ambiente completamente escuro e iluminada com luz monocromática verde. Nessa situação, ela será vista, por uma pessoa de visão normal, nas cores:
 a) verde e amarela
 b) verde e branca
 c) verde e preta
 d) verde, preta e branca
 e) verde, amarela e branca


2-(UEFS) Um objeto amarelo, quando observado em uma sala iluminada com luz monocromática azul, será visto:
 a) amarelo
 b) azul
 c) preto
 d) violeta
 e) vermelho


3-(UEFS) Um objeto vermelho, tingido com pigmentos puros, quando colocado em uma sala iluminada com luz monocromática amarela, será visto na cor:
 a) amarela
 b) azul
 c) vermelha
 d) preta
 e) violeta


4-(UEFS-06.1) Quando a luz incide sobre um material, pode ocorrer absorção de energia pelo elétron, cuja quantidade depende da cor da luz incidente. Com base nos conhecimentos sobre Óptica, pode-se afirmar:
 a) qualquer superfície polida reflete difusamente a luz que recebe e é chamada de espelho
 b) uma imagem real forma-se a partir do prolongamento dos raios luminosos
 c) colocando um objeto qualquer entre dois espelhos planos paralelos, tem-se a formação de um numero infinito de imagens desse objeto
 d) a densidade e o índice de refração variam diretamente com a temperatura
 e) a imagem projetada sobre uma tela por um projetor de slides é virtual e invertida

Renata Galdino

E la vamos nós para a reflexão

 Reflexão da luz - ocorre quando os raios de luz incidem na superfície que separa dois meios e retorna ao meio original.                                              
 Espelho plano - toda superfície polida, com grande poder de reflexão, onde a luz sofre reflexão regular (reflexão especular). Pode também constar de uma placa de vidro cuja superfície posterior é pintada com uma fina película de prata.
             




Na reflexão regular (espelhos), a superfície refletora é muito polida, os raios de luz são refletidos regularmente e se consegue observar a imagem do objeto, mas na reflexão irregular ou difusa (numa lousa, numa parede,etc.), onde a superfície refletora não é polida, após a incidência, a luz se espalha em todas as direções e sentidos, de maneira que se possibilite ao observador enxergar o objeto, estando em diferentes posições. 

Maria Helena

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Qual é a diferença entre ÓTICA e ÓPTICA?

Segundo é conceituado no dicionário Caldas Aulete, óptica é a parte da física que trata da luz e fenômenos da visão. Pode ser também o estabelecimento que vende ou fabrica instrumentos ópticos, e especialmente óculos e lunetas. O dicionário Aurélio acrescenta a origem: do gregooptiké. O opticista é o especialista em óptica.
A verdade, porém, é que, hoje em dia, praticamente todas as ópticas são chamadas de óticas. Será que está errado?
Não. Os nossos dicionários registram a forma ótica como variante de óptica.
A dúvida se deve ao sentido original de ótico: relativo ao ouvido. Vem do grego otikós. Daí a otite, que é a inflamação do ouvido; a otalgia, que é a popular dor de ouvido. O otologista é o médico especializado em doenças do ouvido. Otorrino é abreviação de otorrinolaringologista, que é o especialista em ouvido, nariz e laringe.
Já tivemos o oftamotorrinolaringologista: especialista (logia + ista) em olhos (oftamo), ouvido (oto), nariz (rino) e garganta (laringo). É uma especialidade quase inexistente. Também…um pouquinho mais e já seria um clínico geral!!!
Por fim, de onde saiu esse tal oftalmo? Vem do grego ophthalmo, que significa “olho”. A oftalmologia é o ramo da medicina que estuda os olhos em todos seus aspectos. É sinônimo de oculística. Assim sendo, um oftalmologista ou oftalmólogo é sinônimo de oculista.
Resumindo: a palavra óptica só pode ser usada para os fenômenos da visão e ótica pode ser sinônimo de óptica ou relativo ao ouvido.
SAMUEL FROTA

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Pequeno Resumo

Ondas Luminosas

A luz:

- não resulta da vibração de partículas, mas de alterações eléctricas e magnéticas;

- propaga-se através de ondas transversais;

- não necessita de um meio para se propagar;

- propaga-se em qualquer meio e no vazio;

- propaga-se no vazio à velocidade de 300 000 000 m/s;

- propaga-se através de Ondas Electromagnéticas 


Isamayra Germano

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Uma pequena observação

Corpos luminosos e corpos iluminados

O Sol, as estrelas, uma lâmpada ou uma vela, acesas, são objetos que emitem luz própria, isto é, produzida por si próprios. São corpos luminosos. A maioria dos corpos que nos cercam, porém, envia luz somente depois de a receberem de algum corpo luminoso. São os chamados corpos iluminados. A mesa, o livro ou a poltrona são corpos iluminados porque refletem a luz emitida por corpos luminosos. A Lua fica visível ao anoitecer porque reflete a luz do Sol. Conforme a quantidade de luz que deixam passar, os corpos se classificam em: transparentes, translúcidos e opacos.

 para relembrar:
Corpos transparentes são os que deixam passar a luz e nos permitem observar os objetos através de si, como a água, o ar ou o vidro comum. Corpos translúcidos são os que deixam passar a luz, mas não permitem que observemos objetos através de si, como o vidro esmerilhado ou o papel vegetal. Corpos opacos são aqueles que não permitem a passagem da luz. É o caso, entre outros, da madeira, do chumbo ou do ferro.


Isamayra Germano

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Aulas complementares








Liliana Nogueira




Alguns complementos em relação à luz


Raios de luz e fontes luminosas 

           

O Sol, uma vela queimando, e uma lâmpada acesa são exemplos de fontes luminosas, ou seja, são corpos que emitem luz. As fontes luminosas são vistas quando a luz emitida por elas atinge os olhos de alguém.

Na primeira figura estão representadas os raios de luz emitidos por uma vela. Esses raios são emitidos em todas as direções, e é por isso que conseguimos ver uma mesma vela acesa, de qualquer lugar que estejamos na sala.
     

Raios de luz e corpos iluminados


Na escuridão total não é possível enxergar objetos que não emitem luz, como, por exemplo, um lápis, uma lâmpada apagada ou uma folha de papel. Só podemos vê-los se forem atingidos pelos raios de luz provenientes de uma fonte luminosa, ou seja, se eles estiverem iluminados. 
Quando os raios de luz de uma fonte luminosa atingem um objeto, iluminando-o, alguns desses raios podem ser refletidos. O objeto é enxergado porque esses raios refletidos chegam aos olhos de alguém, como mostra o desenho a seguir.
  
Independência dos raios de luz



 Os raios de luz de uma fonte luminosa não interferem na propagação dos raios de outra fonte luminosa, ainda que o caminho de ambos se cruze. Isso é conhecido como princípio da independência dos raios de luz.




As cores da tv e dos monitores de computador

O tubo de imagem da televisão é um exemplo de fonte luminosa. Os raios de luz produzidos por essa fonte saem do aparelho pela tela e atingem o olho humano. Na tela de uma televisão em cores consegue-se produzir uma grande quantidade de cores diferentes empregando-se apenas as três cores primárias de luz: vermelho, verde e azul.
Essa tela é constituída por uma grande quantidade de pequenos filetes dessas três cores, intercalados. O aparelho funciona de modo a iluminar estes filetes com maior ou menor intensidade e, dessa forma compor as várias cores que podemos ver na tela.
Numa região em que os filetes das três cores estão totalmente acesos, vemos branco. Onde todos estão apagados, têm-se o preto. Se apenas os filetes verdes e vermelhos estiverem acesos, tem-se a sensação visual de amarelo. E assim por diante.


      Examine bem de perto a tela de uma TV colorida em funcionamento e você perceberá a existência dessas pequenas estruturas com as cores primárias.
     Os monitores coloridos de computador funcionam de maneira semelhante. Na verdade, tanto na televisão em cores como nos monitores coloridos de computador apenas três luzes coloridas estão presentes.



Liliana Nogueira






Bruxaria? Não!, apenas ilusão de óptica




Samuel Frota

terça-feira, 28 de maio de 2013

Dança Divertida com Ilusão de Óptica



Renata Galdino

Exercícios sobre fenômenos ópticos



01. (PUC) Um pedaço de tecido vermelho, quando observado numa sala iluminada com luz azul, parece:
a) preto
b) branco
c) vermelho
d) azul
e) amarelo

02. (FCC) Uma sala é iluminada por uma única fonte de luz. A sombra de um objeto projetada na parede apresenta uma região de penumbra. Esta observação permite concluir que a fonte de luz:
a) tem dimensões maiores que as do objeto;
b) tem dimensões menores que as do objeto;
c) não é elétrica;
d) não é monocromática;
e) não é pontual.

03. (FUVEST) Num dia sem nuvens, ao meio-dia, a sombra projetada no chão por ume esfera de 1,0cm de diâmetro é bem nítida se ela estiver a 10cm do chão. Entretanto, se a esfera estiver a 200cm do chão, sua sombra é muito pouco nítida. Pode-se afirmar que a causa principal do efeito observado é que:
a) o Sol é uma fonte extensa de luz;
b) o índice de refração do ar depende da temperatura;
c) a luz é um fenômeno ondulatório;
d) a luz do Sol contém diferentes cores;
e) a difusão da luz no ar "borra" a sombra.

04. (UNICAMP) O efeito das fases da Lua pode ser atribuído essencialmente à:
a) Reflexão da luz do Sol na Lua.
b) Refração da luz do Sol na Lua.
c) Reflexão da luz do Sol na Terra.
d) Refração da luz do Sol na Terra.
e) Sombra da Terra sobre a Lua.

05. (UFPB) As folhas de uma árvore, quando iluminadas pela luz do Sol, mostram-se verdes porque:
a) refletem difusamente a luz verde do espectro solar;
b) absorvem somente a luz verde do espectro solar;
c) refletem difusamente todas as cores do espectro solar, exceto o verde;
d) difratam unicamente a luz verde do espectro solar;
e) a visão humana é mais sensível a essa cor.

06. (UEFS) Uma bandeira do Brasil é colocada em um ambiente completamente escuro e iluminada com luz monocromática verde. Nessa situação, ela será vista, por uma pessoa de visão normal, nas cores:
a) verde e amarela
b) verde e branca
c) verde e preta
d) verde, preta e branca
e) verde, amarela e branca.

07. (UFES) Um objeto amarelo, quando observado em uma sala iluminada com luz monocromática azul, será visto:
a) amarelo
b) azuls
c) preto
d) violeta
e) vermelho







Resolução:
01 - A              02 - E           03 - A          04 - A           05 - A          06 - C           07 - C

Renata Galdino

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Paródia sobre óptica Geométrica ( Meteoro - Luan Santana )





Samuel Frota

Ilusões

Algumas pessoas simplesmente não conseguem entender ilusões ópticas.





A ilusão abaixo brinca com o ângulo com a qual a cena foi filmada, dando a impressão de que o cubo está flutuando.




Mantenha os olhos fixos na cruz branca que aparece no centro da imagem e veja como os rostos das celebridades ficam distorcidos :



Isamayra Germano

domingo, 26 de maio de 2013

E pra confundir...


Vejas as ilusões a seguir: 




Confuso,não? esses são alguns exemplos de ilusões de óptica 

Maria Helena

Mas o que é a tal da "ilusão de óptica" ?


Na ilusão de ótica, a visão humana é enganada, fazendo com que a pessoa enxergue um objeto que não está presente, tendo, assim, uma falsa visão.


O que você vê na imagem? Um sapo ou um cavalo?
O que você vê na imagem? Um sapo ou um cavalo?


Em algum momento você já deve ter se deparado com alguma foto ou imagem de uma ilusão de óptica. Ela mexe bastante com nosso inconsciente, pois muitas vezes ficamos por algum tempo sem saber o que está ocorrendo.
Damos o nome de ilusão de óptica às ilusões que enganam o nosso sistema visual. A ilusão faz com que enxerguemos qualquer coisa que não esteja presente ou faz com que enxerguemos imagens de uma forma errada.
A imagem de um objeto, transmitida pela visão ao cérebro, é decodificada e interpretada. Porém, em determinadas condições, essa interpretação pode ser errônea, pois temos certa dificuldade em comparar ângulos, comprimentos e distâncias. A essa interpretação errônea do que vemos damos o nome de ilusão de óptica.
Vejamos alguns exemplos:
Olhando para os dois segmentos de reta da figura abaixo, à primeira vista poderíamos concluir (erroneamente) que eles possuem comprimentos diferentes. Entretanto, com o auxílio de uma régua você perceberá que eles são congruentes.
Os dois segmentos de reta possuem o mesmo tamanho

Quanto à figura abaixo, observamos que os dois segmentos GF e MN parecem ter comprimentos diferentes. Novamente, com o auxílio de uma régua, você verá que são congruentes.
Os segmentos GF e MN possuem o mesmo tamanho, embora à primeira vista pareça o contrário

Uma figura propositalmente desenhada com erros de perspectiva também pode levar a uma ilusão de óptica. Na figura abaixo, uma pessoa que descesse as escadas estaria ao nível do chão. Mas, como a imagem foi elaborada para que nossos olhos não consigam desvendar o mistério, dizemos que estamos diante de uma ilusão de óptica.

Relatividade (1953), de M. C. Escher
Relatividade (1953), de M. C. Escher


Isamayra Germano

Cor da luz


A cor da luz pode ser classificada em monocromática e policromática. A luz branca, por exemplo, sofre refração e decompõe-se nas cores do arco-íris.



O disco de Newton é composto pelas cores do arco-íris

 Na figura acima temos o que chamamos de Disco de Newton, composto por diferentes cores.
Quando olhamos para um abacate, enxergamos a cor verde pelo fato de ele absorver todas as outras cores e refletir apenas o verde. Esse fato acontece com todas as cores (vermelha, amarela, azul etc.). Agora, quando um objeto possui cor branca é porque ele reflete todas as cores que incidem sobre ele.
Sendo assim, podemos dizer que a luz proveniente do Sol e que chega até à Terra é uma soma de todas as cores. Conhecemos essa soma de cores como sendo a emissão de luz branca. Quando o Sol ou uma lâmpada incandescente (aquelas de filamento) emite luz, portanto, dizemos que a luz que provém do Sol ou da lâmpada emite luz branca.
É através de uma simples experiência que podemos evidenciar que tanto a luz que vem do Sol quanto a luz emitida por uma lâmpada de filamento correspondem à soma de cores de luz. Para isso, basta que a luz incida sobre um prisma, para vermos que a luz se decompõe em diversas cores. O mesmo fato acontece na formação do arco-íris. Ao sofrer refração na superfície do prisma, a luz se decompõe em uma infinidade de cores.
Nesses dois fenômenos de decomposição da luz branca, prisma e arco-íris, as cores de luz que mais se destacam são somente sete. Essas cores são também as cores componentes do arco-íris. Seguindo sempre essa ordem de decomposição, são elas: vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul, anil evioleta.
A partir da construção do disco de Newton, podemos verificar que a luz branca é um somatório das cores do arco-íris. Na figura acima temos um exemplo de modelo de um disco de Newton. Após construí-lo, basta girá-lo rapidamente para ver que, quando em alta rotação, as diversas cores se compõem em uma única cor branca.
No estudo da luz, podemos classificá-la quanto à quantidade de cores:
Damos o nome de luz monocromática à luz que é constituída por uma única cor, como, por exemplo, a luz amarela, que é emitida pelo vapor de sódio, contido nas lâmpadas de vapor de sódio.
Damos o nome de luz policromática à luz que é constituída por duas ou mais cores, como a luz branca do Sol.
Como mencionamos anteriormente, a luz se decompõe através do fenômeno físico denominado refração. Portanto, cada cor decomposta possui uma velocidade de propagação diferente quando incidida no vidro.
Por exemplo, a cor vermelha é a cor que mais sofre desvio quando sofre refração na superfície do prisma. De tal modo, é a luz que possui a maior velocidade de propagação. Por outro lado, a luz que menos se desvia quando sofre refração é a luz violeta; sendo assim, dizemos que ela é a luz que tem a menor velocidade de propagação dentre as demais cores do espectro.
A velocidade da luz depende do meio onde ela está se propagando. Assim, na refração geralmente ocorre mudança na velocidade de propagação da luz no meio onde incide.
Conforme determinações experimentais, a luz, representada pela letra c, propagando-se no vácuo, possui velocidade de aproximadamente:
c=3 x 108 m/s
É de suma importância lembrar que a velocidade de propagação da luz em outros meios apresenta valor menor que seu valor quando se propaga no vácuo.

Samuel Frota

As Leis da Refração da Luz



Fenômeno da Refração da Luz

Defini-se refração da luz a mudança de velocidade de propagação, como consequência da mudança de meio de propagação. Ou seja, quando um raio de luz muda de um meio para outro, com índices de refração diferentes, ele sofre um desvio, aproximando-se ou afastando-se da normal.

1ª Lei da Refração

O raio incidente I, a normal N e o raio refratado R, pertencem ao mesmo plano, denominado plano de incidência da luz, ou seja, o raio incidente, a reta normal e o raio refratado são coplanares.

Raios de luz no mesmo plano 

2ª Lei da Refração

Para cada par de meios e para cada luz monocromática que se refrata é constante o produto do seno do ângulo que o raio forma com a normal e o índice de refração do meio em que o raio se encontra.

Essa lei é conhecida como lei de Snell-Descartes.

A segunda lei da refração é expressa matematicamente pela equação: 


Como o ângulo de incidência (i) se forma no meio (1) e o ângulo de refração (r) se forma no meio (2), verificamos que o produto do índice de refração absoluto do meio pelo seno do ângulo formado com aquele meio é sempre constante. 

n1 . sen i = n2 . sen r
Para pequenos ângulos de incidência (imáx. = 5º), temos que o seno do ângulo de incidência é igual ao seno do ângulo de refração.

sen i ≈ sen r 

Samuel Frota


Acomodação visual



Na Física chamamos de acomodação visual o mecanismo fisiológico que permite ao órgão visual adaptação necessária para que se tenha uma visão nítida a diversas distâncias.


Um corpo em um ponto muito distante, como o navio na linha do horizonte, é dito no infinito

Nos estudos sobre Óptica vimos diversos conceitos, como o princípio de propagação retilínea da luz, espelhos, formação de imagem em um espelho, lentes em geral etc. Mas na Óptica um assunto que desperta muito interesse é o estudo relacionado à visão. Graças à visão conseguimos ver os objetos à nossa volta, as pessoas, os carros etc. Sendo assim, podemos dizer que a principal finalidade do estudo da Óptica é o entendimento da visão humana.
Veja a figura acima: nela há um barco bem distante. Suponha estar em uma praia observando o barco da figura acima. Nesse caso, você não hesitará em dizer que o navio está longe. Sendo assim, quando você pode fazer esta afirmação, “o navio está muito longe”, você pode falar que ele se encontra no infinito. Diz-seinfinito pelo fato de a distância que separa você do navio ser bem maior se comparada às dimensões dos elementos de seus olhos.
Nesse caso, quando observa o navio, você o enxerga porque os raios de luz que saem do barco chegam aos seus olhos. Por estarem muito longe, tais raios de luz chegam praticamente paralelos a eles. Não se esqueça de que o foco imagem se localiza na retina. Sendo assim, veja a ilustração abaixo, onde há a representação de um objeto colocado a 25 cm de distância de um olho. Observe então o comportamento dos raios de luz que partem do objeto em direção ao olho.
Nessa ilustração também podemos dizer que o objeto encontra-se no infinito. Sendo assim, nossos olhos não fazem força muscular para enxergar o objeto, portanto temos a sensação de descanso nos olhos. Ao ponto mais distante de nossos olhos e que ainda nos permite enxergar um objeto qualquer damos o nome de ponto remoto. Portanto, diante disso, podemos afirmar que o ponto remoto do olho humano em geral se encontra no infinito.
Agora pense na seguinte situação: a cada intervalo de tempo o barco se aproxima da praia. Assim sendo, podemos dizer que ele está se aproximando de você que está à beira da praia. Dependendo da aproximação do navio, você continuará a enxergá-lo com perfeição; ou, caso se aproxime muito, você encontrará certa dificuldade para enxergá-lo. Sendo assim, a distância mínima a que um objeto pode estar para ser visto nitidamente, sem ficar fora de foco, é de 25 cm, para um olho humano adulto normal. Essa distância mínima em que um objeto é visto nitidamente é chamada de ponto próximo. Veja a ilustração abaixo:

Realizando uma simples experiência você pode tentar localizar o seu ponto próximo. Vejamos, então: pegue uma caneta ou um lápis. Agora, segure-o a uma determinada distância de apenas um de seus olhos. Olhe diretamente e constantemente para a ponta do lápis. Depois, vagarosamente, vá aproximando-a de seu rosto, verificando qual é a menor distância de seu olho que ainda permite enxergá-la com nitidez. Com essa experiência você pode verificar que distâncias menores que essa proporcionam imagens não nítidas, borradas.
A fim de tentar manter sempre nítida a imagem de um objeto muito próximo de nossos olhos podemos sentir grande esforço muscular na região. Podemos verificar esse cansaço quando fazemos leituras longas. Sendo assim, após leituras longas é recomendável fixar a visão em um ponto remoto, ou seja, um ponto mais distante dos olhos para lhes proporcionar descanso.

Samuel Frota

A Experiência de Young






Esquema da experiência de Young.
Isaac Newton, o autor das leis que explicam as causas e efeitos dos movimentos, acreditava que a luz era formada por corpúsculos, e que os principais fenômenos óticos podiam ser explicados utilizando a teoria corpuscular. Christiaan Huygens era contrário à visão que Newton tinha. Ele defendia a teoria ondulatória, no entanto, a teoria de Newton prevaleceu por séculos em razão da sua autoridade científica. Foi só no início do século XIX que Thomas Young realizou um experimento e resolveu a questão favorável a Huygens.

A primeira demonstração experimental de que a luz é uma onda foi realizada no ano de 1801 pelo médico, cientista e físico inglês Thomas Young. Ele se interessou pelo estudo dos fenômenos luminosos e foi o primeiro a propor que as ondas luminosas são transversais e não longitudinais, como alguns cientistas acreditavam.

Young, com um experimento brilhante, descobriu um método para obter duas fontes de luz em fase. Thomas fez com a luz produzida por uma fonte luminosa fosse difratada ao passar por um pequeno orifício. Após ser difratada, a onda luminosa se propagava em direção a dois outros pequenos orifícios, onde sofria novamente o fenômeno da difração. Com isso, surgiam duas novas ondas luminosas que se propagavam com fases constantes. Finalmente, essas duas ondas atingiam um anteparo (alvo) onde era possível ver a existência de regiões claras e escuras. As regiões escuras correspondiam às interferências destrutivas, enquanto que as regiões claras correspondiam às interferências construtivas.

A experiência realizada por Young teve grande repercussão entre os cientistas, pois ele mostrou que é possível obter interferência com a luz, e dessa forma demonstrou, de forma quase definitiva, que a luz é um fenômeno ondulatório.

Samuel Frota

A Dispersão da Luz Branca


 


Decomposição da luz no prisma
A dispersão é um fenômeno óptico que consiste na separação da luz branca, ou seja, separação da luz solar em várias cores, cada qual com uma frequência diferente. Esse fenômeno pode ser observado em um prisma de vidro, por exemplo. O célebre físico e matemático, Isaac Newton, observou esse fenômeno e no ano de 1672 publicou um trabalho, no qual apresentava suas ideias sobre a natureza das cores. A interpretação sobre a dispersão da luz e a natureza das cores, dada por Isaac Newton, é aceita até hoje, fato esse que não ocorreu com o modelo corpuscular da luz elaborado por esse mesmo cientista.
Esse fenômeno ocorre em razão da dependência da velocidade da onda com a sua frequência. Quando a luz se propaga e muda de um meio para outro de desigual densidade, as ondas de diferentes frequências tomam diversos ângulos na refração, assim sendo, surgem várias cores. Newton não foi o primeiro a perceber esse acontecimento. Muito antes dele já se tinha o conhecimento que a luz branca, ao atravessar um prisma com densidade diferente a do ar, originava feixes coloridos de maior ou menor intensidade. Antes de Newton, acreditava-se que a luz, oriunda do Sol, era pura e que o surgimento das cores ocorria em razão das impurezas que o feixe de luz recebia ao atravessar o vidro.

Isaac Newton trabalhou no polimento de peças de vidro e obteve um prisma retangular com o qual realizou um experimento que ele já tinha conhecimento. Newton descreveu seu procedimento experimental da seguinte forma: “...tendo escurecido o meu quarto, fiz um pequeno orifício na janela, de modo a deixar penetrar uma pequena quantidade conveniente de luz solar. Coloquei o prisma em frente ao orifício, de maneira que a luz, ao se refratar, indicasse na parede oposta. Foi um agradável divertimento observar as intensas e vivas cores ali projetadas...”. Dessa forma esse cientista utilizou, pela primeira vez, o vocábulo spectrum para fazer referência ao conjunto de cores que tinham se formado.

Newton não concordava com a ideia de que a luz era pura e que a cores se formavam em virtude de impurezas que eram acrescentadas a ela. Crendo que essa ideia era falsa, ele realizou outro experimento para mostrar que esse pensamento estava incorreto. O que ele fez foi fazer com que apenas uma das cores passasse através de um segundo prisma, também de vidro. Feito isso, percebeu que o feixe luminoso não sofria nenhuma alteração e, dessa forma, constatou que um prisma não acrescentava nada ao feixe luminoso que passa através dele. Mas ainda faltava uma explicação concreta para esse fenômeno. Assim ele lançou a hipótese de que a luz não era pura, mas sim formada pela superposição ou mistura de todas as cores do espectro. E ao passar por um prisma de vidro sofria o fenômeno da difração, que é a decomposição da luz branca em várias cores. Ainda hoje essas ideias de Newton são aceitas e amplamente apresentadas.

Samuel Frota